domingo, 18 de novembro de 2007

Mil conteitos, mil qualidades

Estamos todos, sempre a tentar definir o amor. Mas o que é mesmo o amor? E as várias qualidades do amor estão sempre a ser confundidas. Amizade entre amigos é uma das qualidades do que é amor. Amor pelos filhos, é outra. Amor de mãe, amor de amiga, amor de esposa, amante, namorada, mulher-fêmea são qualidades diferentes.

Amor mulher/homem no início tem uma qualidade, ao longo dos anos passa a ter outra qualidade; nem sempre a mudança de qualidade significa que o AMOR maior ficou maior ou diminuiu; este simplesmente ficou diferente, só isso. Mas qual é o melhor, neste caso?

Pensa num jardim. Se esse jardim está localizado numa região húmida, de solo rico ou numa região de solo pobre e seco, cada um está capacitado para fazer germinar o tipo de planta mais adequada ao tipo de solo. As flores serão de famílias diferentes, mas nunca menos belas nas diversas estações. Cada estação oferece beleza característica.

É assim que o amor deveria ser visto e sentido. Em cada fase da vida etária dentro do próprio relacionamento, o solo se modifica e só aceita as sementes que a ele se ajustam. A paisagem pode mudar, mas não a beleza dela. A estação pode mudar mas não o visual característico, em constante mudança no padrão de beleza próprio.

As estações do amor existem, mesmo entre os jovens namorados. Quando um entra para a faculdade, ou começa a trabalhar, provoca mudanças no solo.
O jardim refaz-se naturalmente, se os jardineiros estiverem atentos.
Quem ama 24 horas por dia? Quem pensa no ser objecto do amor, cada fracção de segundo?

Jardineiras e jardineiros necessitam de bom senso, além do conhecimento das diferentes espécies de sementes de amor.

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