quarta-feira, 21 de maio de 2008

Começando o dia...


São por volta de 9 da matina, em casa dei uma vista de olhos a uns emails que tinha a receber. Contudo vim ao blog (ainda em casa), fiz uma pesquisa de algo que nada tem a ver e um dos resultados foi, como poderei descrever...hummmm, foi mesmo uma sensação de arrepio na pele.
Uma viagem até Aveiro em silêncio, nem rádio nem CD, o possível silêncio e agora uma terrível sede de escrever para aliviar todo o tormento, todo o rebuliço imposto por umas visões.

Como é possível haver uma pessoa tão bela, como é possível ainda hoje olhar e doer o coração da mesma maneira de há muito tempo atrás (é relativo). E um dia tive o teu amor...
Imaculada e fresca, matas-me a sede, que a boca quente ansiava por ter.
Mundo de fabulosas ilusões que me recrio, dia após dia, noite após noite, como se o tempo não passasse de um círculo fechado onde tudo começa, onde tudo o resto acabou.

Não andava com espírito para escrever algo mais íntimo mas esta ânsia de te encontrar nas entre-linhas das palavras...

Tu és o livro que a cada dia escrevo e preencho, até ao dia em que me faltarem páginas, ou o ar que respiro...

Who Are You - David Fonseca

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