segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Às vezes os engenheiros também dizem coisas profundas

Não estou muito habituado a ouvir pessoal do ramo a falar em coisas mais profundas mas do nada entramos numa conversa interessante.
Antes de falar mais sobre o caso, devo dizer que já estou a escrever sem sono e atento às palavras, para criar um texto em condições.

Sobre conversas virtuais e falámos no caso particular de messenger. Uma tecnologia que não é nova e que já entrou no quotidiano de imensas pessoas, aliás, acho que nunca estou ligado à web sem o ícone ao lado das horas. No entanto tem muito que se lhe diga, se forem conversas banais, passionais de facto serve muito bem para o que se propõe. Se envolver coisas delicadas como sentimentos, "alto e pára o baile"!
As conversas por este meio não transparecem correctamente os sentimentos...falta-lhes a expressão e as pessoas interpretam de uma maneira muito própria as palavras. Isto não é bom, o diálogo frente a frente é sempre o mais correcto e indicado.

Já vêm que entramos num paleio mais sério, a ir mais ao interior das coisas.

Depois veio um exemplo dele, onde andava cego! Além de que vivia na expectativa "cega" e era grave. Basicamente, desprendeu-se e depois teve a oportunidade de fazer um 'nó' em condições, e que nó! :-)
O importante nestas coisas da vida é fazer crescer sentimentos com coisas concretas (nada de messenger, a nossa imaginação...), com fundamentos reais.
Pode acontecer, como foi o caso, de se apaixonar por uma rapariga do mesmo local de trabalho, não pela rapariga em si, mas por uma personalidade que foi formando através das conversas no messenger com ela.

Temos de nos manter objectivos com o pensamento, não interpretar os factos como os queremos, o nosso cérebro gosta de se sentir bem.
Quanto menos concreta for a informação que te chega, maior o desvio que ela pode causar na tua compreensão.

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