sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Funeral Blues

Em inglês e português. Perde-se algo na tradução, daí as duas línguas.

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message (S)he is Dead.
Put crepe bows round the white necks of the
public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

(S)he was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last forever: I was wrong.

The stars are not wanted now; put out every one,
Pack up the moon and dismantle the sun,
Pour away the ocean and sweep up the woods;
For nothing now can ever come to any good.

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Que parem os relógios, cale o telefone,
lance-se ao cão um osso e que não ladre mais,
que emudeça o piano e que o tambor sancione
a vinda do caixão com seu cortejo atrás.

Que os aviões, gemendo acima em alvoroço,
escrevam contra o céu o anúncio: ele(a) morreu.
Que as pombas guardem luto -- um laço no pescoço --
e os guardas usem finas luvas cor-de-breu.

Era meu(minha) Norte, Sul, meu Leste, Oeste, enquanto
viveu, meus dias úteis, meu fim-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, fala e canto;
quem julgue o amor eterno, como eu fiz, se engana.

É hora de apagar estrelas -- são molestas,
guardar a lua, desmontar o sol brilhante,
de despejar o mar, jogar fora as florestas,
pois nada mais há de dar certo doravante.


E pronto, fim de um capítulo da vida, continuarei o blog com humor e situações da vida. Como giro em torno do humor e divertimento, provavelmente só sairá coisas estúpidas ou para rir, ainda bem.

Até

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