quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Tempo

O tempo vai passando ao som do tique-taque dos ponteiros de um velho relógio de cuco...
Durante o meu dia, vejo a noite chegar e espero inutilmente por ela, ansiando o dia seguinte que se adivinha como sendo cheio de surpresas.
É tudo tão rápido que nem me apercebo da fugacidade dos minutos, das horas, dos dias, surge assim o meu pior inimigo o Tempo...então neste novo ano parece andar a 200 à hora!
Algo imbatível que mais cedo ou mais tarde me apanha sem ter a possibilidade sequer de dar um último abraço, um último adeus, ou dizer aquelas palavras que ficaram em mim, mudas para todo sempre...
Escrevo assim de modo a eternizar o que sinto, apercebendo-me que o que sinto hoje não irei sentir exactamente amanhã, pois os minutos passados esses jamais retornarão e com eles serão levadas todas as minhas esperanças, todos os meus sonhos e desejos, e à medida que estes passam dedico-me mais à imortalização das palavras em mim, que me fazem sentir que só através delas poderei perdurar no Tempo...

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